domingo, 17 de julho de 2011

SER DIFERENTE É SER NORMAL

É bastante comum, nos dias de hoje, a prática do bullying, principalmente nas escolas. As agressões psicológicas e morais, realizadas por pessoas que se sentem melhores que as outras, atingem gravemente o desempenho escolar das vítimas. Além do mais, causam danos à vida social e pessoal, ocasionando o isolamento, depressão e, às vezes, a morte dessas pessoas que são apenas diferentes do padrão imposto pela sociedade.

As escolas brasileiras estão empenhadas em eliminar a prática do bullying, porque afeta o convívio entre os alunos, afasta-os da instituição de ensino com medo de sofrer agressões e torturas, por se vestirem, falarem, ou gostarem de coisas diferentes a maioria dos colegas. Se um jovem pintar o cabelo de azul, por exemplo, será motivo de chacota e de apelidos pejorativos, apenas porque é algo inusitado.

Estão sendo disseminados nas escolas, policiais e psicólogos para realizarem palestras, com o intuito de esclarecer aos jovens o que é o bullying e quais os seus tipos. Essas ações, além de esclarecer, ainda podem servir de motivação para denunciar quem pratica e também encorajar a falarem das torturas.

Apesar das palestras, ainda existem diversos casos de violência nas escolas, por parte de alguns alunos que ainda não perceberam que é um crime o que eles fazem. Muitas vezes, as pessoas encorajadas a denunciar sofrem torturas pelos praticadores do bullying, porque não sabem conversar, apenas praticar violência física.

Diante dos fatos, os colégios deveriam punir severamente os agressores e impor uma indenização para as vítimas, custeadas pelos criminosos. Com essa medida, diminuiriam os casos de violência nas escolas e enfim chegaria a paz tão almejada para os que acreditam que ser diferente é ser normal.

Elaine Waleska
(CALL, 1º e 2º anos, terça-feira, sala 7)

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