segunda-feira, 25 de abril de 2011

Estrutura de um texto dissertativo-argumentativo

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A VELHA VERDADE


A China está preparando um projeto de lei que pode castigar os filhos adultos que não visitam os pais idosos. Essa mudança legal é importante em um país em que a porcentagem de pessoas da terceira idade é cada vez maior e traz consigo muitos benefícios, como a questão do respeito ao idoso e à vida, inspirando países que se espelham na China para se desenvolver. Mas será que essa lei poderia dar certo em um país como o Brasil, que, como a China, vem ganhando cada vez mais importância no cenário internacional e também está em um processo de envelhecimento da população? A resposta é provavelmente não.

Enquanto na China, o respeito pelo mais velho é ensinado através de importantes tradições religiosas e culturais, no Brasil a realidade é bastante diferente. Deputados da comissão de direitos humanos da câmara percorreram, há algum tempo, asilos no território brasileiro e constataram que idosos vivem em situação de abandono e sem tratamento adequado nessas instituições. Também, o instituto de ciências criminais fez um estudo sobre a violência e constatou que cerca de 650 mil idosos são agredidos por ano no Brasil.

De acordo com o professor do departamento de sociologia da Universidade Federal do Pará, Jaime Luiz Cunha de Souza, a sociedade brasileira esconde o idoso porque na verdade não consegue se ver nele. É como se ela estivesse rejeitando aquilo que ela é. Ele representa uma parte que a sociedade não aceita. E o pior é que muitas vezes isso envolve agressão.

Com isso, concluímos que a sociedade brasileira não está preparada para lidar com a lei chinesa. Pra que isso aconteça seria necessário ao brasileiro um maior senso de humanidade e valores, assim como a capacidade de perceber que daqui a alguns anos poderá ser ele que ocupará o lugar daquele idoso maltratado e desvalorizado.

Gentile Humanus

Lucas Guedes
(CALL, 1º e 2º anos, terça-feira, sala 8)


sexta-feira, 22 de abril de 2011

EXERCÍCIO DE AMOR

O tempo presente é marcado pelo individualismo. Predomina no mundo todo, pessoas sem tempo e vontade de olhar, ou mesmo ajudar, o outro. É muito raro encontrarmos alguém, como no exemplo da parábola do “Bom Samaritano”, que se volte com amor, dedicação e afeto para socorrer quem precise de um mínimo de solidariedade. Essas pessoas raras são os multiplicadores do amor: os voluntários.

Apesar da luta de cada um por melhores condições de vida, da má remuneração diante dos subempregos, do desafio diário e da corrida contra o relógio, ainda existem pessoas que renunciam seus compromissos, tarefas e relacionamentos familiares para se doarem a outros que, na maioria das vezes, passam ou passaram por dificuldades na vida, que lhes fazem se sentir tristes e necessitadas de um ombro amigo. Elas almejam um abraço, um sorriso, uma palavra compreensiva, um simples gesto de carinho e conforto, atitudes estas que elas não vivenciam continuamente.

Para os “multiplicadores do amor”, não é necessário remuneração financeira. Eles desejam um sorriso sincero, que é estampado no rosto dessas pessoas “carentes”, demonstrando facilmente a alegria de saber que, apesar do egoísmo predominante, existem seres humanos que se preocupam com os outros e não apenas consigo mesmos. Para os voluntários, ouvir um “obrigado” já é tudo que eles precisam para serem cidadãos melhores e conscientes do que,apesar dos problemas que enfrentam,essas pessoas passam por dificuldades ainda maiores.

Mesmo diante da corrida contra o tempo, uma coisa é certa: sempre encontramos tempo para aquilo que julgamos importante, e com toda certeza o amor ao próximo é de suma importância. Os voluntários entendem essa afirmação e se deixam levar pelo prazer que é se doar em prol do outro e acreditam que o voluntariado é exercício de amor. Mais ainda: é um exercício da alma.

Valentino Poti

Elaine Waleska
(CALL, 1º e 2º anos, terça-feira, sala 7)

terça-feira, 19 de abril de 2011

ALÉM DOS CONCEITOS

Para muitas pessoas, o voluntariado significa doação, disponibilidade de tempo e capacidade para ajudar pessoas que necessitam. Embora esse conceito não esteja errado, ser voluntário não se resume a isso. Na verdade, é sobretudo nas pequenas gentilezas do dia-a-dia que encontramos o verdadeiro espírito do voluntariado.

Podemos demonstrar isso a partir de uma situação bem simples: dentro de um ônibus lotado, uma idosa está em pé. Ao considerar que por mais que esteja cansado, a idosa esta precisando mais do lugar e ceder o assento, você sem dúvidas agiu como um verdadeiro voluntário.

Quando, em um pequeno momento, paramos para escutar um desabafo de um amigo, de um familiar, estamos, de certo modo, caracterizando um voluntário. Não só porque escutamos e ajudamos, mas também porque nos tiramos um pouco do centro do universo e observamos as dificuldades do outro. É esse tipo de atitude de doação que caracteriza o espírito voluntário.

Diante do que foi exposto, constatamos que há várias formas de exercer o voluntariado, além do que habitualmente se pensa com essa palavra. Com base nisso, não é possível esconder-se atrás de desculpas, como a falta de tempo para deixar de fazer alguma ação como voluntário. Desse modo, é sempre possível doar de alguma forma, a final, conforme a oração de São Francisco, “é doando que se recebe”.

Karinne Lucena de Sena
(CALL, 1º e 2º anos, terça-feira, sala 8)

sábado, 16 de abril de 2011

3 - FUNÇÕES DA LINGUAGEM

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O TRABALHO NA CONSTRUÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA

No Brasil, a escravidão foi abolida oficialmente em 1888, mas tristemente o trabalho escravo é ainda a realidade de muitas pessoas. Trabalho escravo é, por definição, o trabalho degradante aliado ao cerceamento de liberdade e, ainda hoje, há muitas pessoas nessa situação. A escravidão moderna não é tão vista por nós, não está tão escancarada como estava no século XVII, por exemplo.

O fato de a exploração humana estar tão “escondida” na atualidade é o que a torna tão difícil de ser combatida, além das grandes extensões territoriais que envolvem esse tipo sujo de trabalho que dificultam em demasia as fiscalizações. Os responsáveis pela exploração humana usam como arma a miséria e o medo dos explorados. Nesse tipo de trabalho, os escravos estão submetidos a condições desumanas de trabalho; Pode-se dizer que são tratados como animais, no sentido mais restrito dessa palavra.

As vítimas da escravidão não conhecem outra realidade, nasceram inseridos num grupo já escravizado. Elas não conhecem os seus direitos, e acredito que se conhecessem, o tamanho dos latifúndios impediria uma fuga. Os latifundiários são da alta sociedade, apresentam alto poder aquisitivo e, em um país como o Brasil, para pessoas como eles, a lei de certa forma não se aplica, os direitos humanos não existem.

Na teoria, todos os homens, independentemente de cor ou condição financeira, têm direito a uma vida digna, e não seria o trabalho a principal ferramenta para a dignidade? O trabalho diferencia os homens e sua qualidade de vida e seres humanos conscientes buscam essa melhora, portanto é a consciência que diferencia um médico ou operário de fábrica de um escravo, o escravo não conhece a vida que poderia ter e não vê nenhuma possibilidade de crescer; diferente de qualquer empregado, esse não possui carreira.

Quando pensamos em trabalho, nos vem à mente salário, horas extras, férias... Isso não se aplica aos escravos, por isso, apesar das adversidades que dificultam a descoberta dos locais de exploração, nossos governos precisam tomar providências para abolir realmente a escravatura. Só assim, os direitos humanos se aplicarão a uma maior parcela da sociedade e homens, mulheres e também crianças poderão ter outro futuro e uma vida mais digna.

Ana Beatriz Medeiros de Amorim

(CALL, 1º e 2º anos, terça-feira, sala 7)

ESPERANÇA NAS EXCEÇÕES

A situação na qual o mundo encontra-se hoje em relação aos valores cultivados é preocupante. A bondade, as boas ações e a confiança mútua foram perdendo lugar gradativamente para a desonestidade, o individualismo, a ganância e a desconfiança. Em outras palavras, o mundo vive uma crise de valores.

Para comprovarmos isso, basta citarmos que, há algumas décadas, o dinheiro do ofertório nas igrejas católicas era deixado espalhado pelos bancos das igrejas, para que logo após a missa alguns jovens dispostos a ajudar a paróquia recolhessem esse dinheiro sem a supervisão de nenhuma autoridade. Nem por isso o dinheiro ofertado deixava de chegar à paróquia. Enquanto hoje, com o passar dos anos e o crescimento da desonestidade, não podemos dar ou receber um simples troco de algum pagamento, sem que seja lançado um ar de desconfiança até que tudo seja bem conferido.

São fatos que se tornaram “comuns” no nosso dia-a-dia, mas que preocupa aqueles que eram acostumados a confiar cegamente no próximo. Mas, calma, nem tudo está perdido. Graças a algumas raras exceções, podemos acreditar que ainda existem pessoas que se preocupam com o próximo, que se colocam no lugar do outro e agem da forma que todos deveríamos agir. Como é o caso das raras vezes em que temos notícia de pessoas muito pobres, como catadores de lixo, que tomam a nobre decisão de devolver ao verdadeiro dono, grandes quantias em dinheiro que acabaram indo parar no lixo por engano.

Claro, o que não podemos é depositar toda a nossa confiança em desconhecidos e esperar que eles estejam sempre dispostos a agir da forma que esperamos. Mas sim, podemos, ou melhor, temos que acreditar que ainda existem pessoas no mundo dispostas a pensar no próximo e a agir sem esperar nada em troca. Certamente, há indivíduos que praticam o bem apenas por ter a consciência de que virão outros depois deles que precisam ser inspirados a passar isso adiante, para que dessa forma, esses raros e bons exemplos não entrem em processo de extinção, até desaparecerem de uma vez por todas do mundo.

Luiz Augusto
(CALL, 1º e 2º anos, terça-feira, sala 8)

TECNOLOGIA MÉDICA E FORMAÇÃO DE FAMÍLIAS

Durante muitos anos, casais de todo o mundo se viram limitados a terem filhos apenas se gozassem de saúde perfeita e propícia à reprodução. Com o avanço da tecnologia, vimos essa realidade ser mudada pouco a pouco e muitos homens e mulheres, que não viam um modo de constituir uma família como pais e mães biológicos, puderam realizar seus sonhos e dessa forma ter filhos.

Com ou sem polêmicas, a geração de vida com recursos tecnológicos mudou e melhorou a qualidade de vida de muitas pessoas. Deu oportunidades, ou melhor, filhos para quem tanto lutou por isso. Se tantas mulheres tiveram filhos sem os desejar, se o aborto é tão tristemente uma prática presente em nossa sociedade, por que a concepção em laboratórios – para casais que realmente querem filhos – não deveria ser aceita e aplaudida por nós?

A origem da vida em laboratório se apresenta de forma, certas vezes, inusitada e incomum – posso citar como exemplo o caso de uma irmã gêmea que nasceu onze anos depois das outras duas -, mas a importância da tecnologia médica na formação de famílias é indiscutível, pois aumenta a quantidade de famílias com filhos. Esse aumento é consideravelmente importante, pois vivemos numa sociedade em que a busca por bens materiais e pelo sucesso profissional são mais valorizados que a constituição ou aumento de uma família.

A partir dessas tecnologias, para alguns casais, os filhos gerados se tornam uma escolha, uma opção acompanhada de maturidade e a certeza de que a decisão certa está sendo tomada. Isso vai de encontro ao que muito acontece na nossa sociedade, na qual crianças são concebidas por casais sem nenhuma ligação fixa ou estável. É o que podemos chamar de banalização da família, da vida e dos valores que move a ambas.

No mundo em que vivemos, a tecnologia é voltada para a criação de bombas e armas. Então, se há tecnologias, que ela seja voltada para o bem! E se a comunidade científica continuar com a cautela e o cuidado que rege a origem de seres humanos em laboratórios, devemos criar vidas e não armas!

Ana Beatriz Medeiros de Amorim
(CALL 1º e 2º anos, terça-feira, sala 7)

sexta-feira, 8 de abril de 2011

terça-feira, 5 de abril de 2011

IN VITRO: UM FINAL FELIZ


Muito se discute a importância da tecnologia nos dias de hoje, o quanto a vida melhorou, como as coisas ficaram mais fáceis e seus inúmeros benefícios. E com tanto avanço tecnológico foi possível construir a felicidade de muitas famílias, principalmente daquelas que possuem dificuldades em reproduzir descendentes.

A tecnologia proporcionou uma nova visão de mundo às pessoas, um mundo moderno, cheio de qualidade de vida. Com a revolucionário fertilização “in vitro”, as portas se abriram para os casais incapazes de terem filhos, mostrando uma nova forma de reprodução. Entretanto, essa técnica só é possível para aqueles que possuem devidas condições financeiras para realizar esse processo de fertilização.

A fertilização “in vitro” consiste na colocação de espermatozóides em ovócitos, que em seguida são fertilizados. Daí alguns embriões são implantados na mulher, e o resto são congelados e armazenados na clínica - caso a mulher queira repetir o processo. Assim que fertilizados e tudo prosseguir bem, a gestação irá ocorrer normalmente, gerando o bebê.

A partir desse avanço tecnológico, as famílias que não se sentiam completamente felizes puderam se realizar, dando origem ao(s) filho(s) que tanto queriam. E é por esse e outros motivos que a tecnologia médica é essencial para a formação de um família.

Sendo assim, só podemos esperar que essa tecnologia tenda a melhorar para que possa chegar também às classes inferiores, fazendo com que essas outras famílias sejam felizes também.

Semy Poti

Luana Souza Ribeiro

(CALL 1º e 2º anos, terça-feira, sala 8)