domingo, 17 de julho de 2011

BULLYING: A SOLUÇÃO É EDUCAR

Quinta feira, sete de abril de 2011. O ex-aluno Welinton Menezes, de 24 anos, invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira e assassinou, com dezenas de tiros, doze crianças e deixou outras vinte feridas. Com base nessa tragédia, que abalou o Brasil, fica a pergunta: qual será o motivo que levou o assassino a cometer tamanha barbaridade? A causa para o que ocorreu naquele dia pode estar ligada ao bullying.

De acordo com a psicóloga e jornalista Menar Senovilla, a principal causa para a prática do bullying é de ordem familiar e pessoal. A criança ou jovem que sofre com um pai violento ou tem uma má organização familiar pode tomar condutas agressivas no ambiente escolar. Quando a acriança está constantemente exposta a esta e outras situações, como a tentativa de se tornar popular através da violência, ela acaba sendo estimulada a reagir de forma agressiva e repetitiva, se tornando praticante de bullying.

O bullying sujeita o indivíduo a uma enorme pressão, levando a se tornar um sujeito frágil. Baixo nível escolar, dificuldade de se relacionar com outras pessoas, ataques de pânico, stress e até mesmo o suicídio. Essas são as principais consequências dos indivíduos que sofrem com o bullying. Porém, os efeitos que a agressão leva não se restringe apenas às vítimas, mas também tem repercussão na vida dos agressores. O praticante da violência tende a, no futuro, ser um adulto violento, com baixa resistência à frustração, levando a envolver-se em atos criminosos. Por isso, fica claro que a agressão é ruim para ambas as parte, tanto para a vítima, quanto para o agressor.

Para termos uma sociedade, principalmente escolar, digna e sem violência devemos combater os maus que as atingem. É melhor prevenir um problema do que resolver as suas consequências. E é com base nisso que a prática do bullying deve ser evitada, através de discussões e palestras dinâmicas, conscientizando os envolvidos, ou seja, as crianças. Só assim, teremos pessoas com noção e conhecimento sobre violência e suas consequências. Afinal, como disse Pitágoras, “eduquem os meninos e não será preciso castigar os homens”.

Karinne Lucena

(CALL, 1º e 2º anos, terça-feira, sala 8)

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