domingo, 17 de julho de 2011

PALMADA SIM, AGRESSÃO NÃO!

Atire a primeira pedra quem, na infância, nunca levou umas boas palmadinhas. Notas baixas, vidros quebrados, desobediências...Esses são apenas alguns dos motivos que levam os pais a baterem, com o intuito de educar e impor limites aos seus filhos. O projeto de leu que foi enviada ao congresso pelo Ex-presidente do Brasil.Luiz Inácio Lula da Silva, a “lei da palmada” que impõe a proibição aos pais de baterem nos seus filhos, está causando muita polêmica. Alguém pode imaginar uma criança indo á delegacia de polícia para denunciar os próprios pais por ter levado uma tapa?

É certo que os também já foram crianças e, boa parte deles, apanharam na infância. Alguns optaram por não reproduzir o mesmo recurso pedagógico, mas outros sim, porque acreditam que foi benéfico para eles, impondo limites e ensinamentos. Sem essas tapas, beliscões e palmadas não saberiam o que é o certo e o errado. Talvez eles não fossem hoje pessoas educadas e disciplinadas se não houvessem levado aquela tapinha.
Além do mais, essa lei agride a liberdade dos pais de educarem seus filhos do modo que julguem correto. O Estado não pode intervir nessa forma de educação, visto que esse é o papel da família na formação do individuo. Por exemplo, as dificuldades sociais e psicológicas de cada pessoa não são perceptíveis ao Estado. Por essa razão, cabe somente aos pais ensinarem os filhos, já que os conhecem e convivem com eles.

Não obstante, devemos ressaltar que espancar qualquer que seja o individuo é crime, e que já existe o Código Penal, que pune severamente esses criminosos. Os pais só devem compreender a diferença entre espancar e dá uma palmada. É totalmente aceitável o castigo para aquela criança que, por exemplo, quebra um jarro e que tinha sido previamente avisada de que aquilo é errado.

Enfim, para serem excelentes pais, só precisam entender que as crianças e adolescentes têm suas próprias vontades e que nem sempre o modo como eles pensam é o mesmo modo como os filhos pensam, aliás, são tempos diferentes e todos somos diferentes. É claro que deve ter previamente um diálogo. Caso esse método não ocorra com sucesso, uma tapinha cai bem. Como dizem as pessoas mais experientes: “A mão que dá carinho é a mesma que dá palmada”.

Elaine Waleska

(CALL, 1º e 2º anos, terça-feira, sala 7)

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