VITRINE DO TEXTO
Um espaço para divulgação de textos de alunos do prof. Sérgio Santos
terça-feira, 20 de novembro de 2012
PUG - MATERIAL - 4º BIMESTRE
domingo, 17 de junho de 2012
UM MOMENTO, SENHORES...
DE POESIA:
http://voltaireseixas.blogspot.com.br/
DE MÚSICA BRASILEIRA:
http://brasildedentro.blogspot.com.br/
DE MÚSICA PORTUGUESA:
http://lagrimasdeportugal.blogspot.com.br/
DE MÚSICA POTIGUAR:
http://somdoelefante.blogspot.com.br/
DE OPINIÃO:
http://somaisumexpresso.blogspot.com.br/
DE NÃO SEI O QUÊ:
http://voltaireseixas2.blogspot.com.br/
Deem uma olhadinha. Se quiserem, deixem um comentário. Se possível, também vejam as postagens antigas, sobretudo do meu blog de poesia. Há textos que esperam ser lidos. Essa é a alegria de quem escreve.
2007 - Era uma vez... - Estórias infantis vol. 04
Caros colegas da Especialização, para baixar o arquivo disponibilizado pela professora Graça, basta clicar no link abaixo e, na página que se abre, em DOWNLOAD. Aproveitem e deem uma olhada em alguns textos escritos por meus alunos, postados aqui neste blog.
http://www.mediafire.com/download.php?sumpps6rv5hbwvy
sexta-feira, 27 de abril de 2012
ULISSES DE GÓIS - 1ª SÉRIE
Conceitos básicos de fonologia: http://www.mediafire.com/?pxor5x5s7obb0r8
Acentuação gráfica: http://www.mediafire.com/?e60je6e64a81amw
Construindo parágrafos: http://www.mediafire.com/download.php?jnd1701bzc37rzi
ULISSES DE GÓIS - 2ª SÉRIE
Exercícios 1: http://www.mediafire.com/?dbddddx2ydxd4q6
Exercícios 2: http://www.mediafire.com/?unen4nbkkxxwl3r
Construindo parágrafos: http://www.mediafire.com/download.php?jnd1701bzc37rzi
ULISSES DE GÓIS - 3ª SÉRIE
Construindo parágrafos: http://www.mediafire.com/?jnd1701bzc37rzi
Adjunto adverbial: http://www.mediafire.com/?s12gc1dul9351wi
Modificadores do verbo: http://www.mediafire.com/?x9cox82m25x7lox
domingo, 1 de abril de 2012
Viagem ao mundo da leitura
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
CARTA ABERTA AO SENHOR JOSÉ LUIZ DATENA
Senhor José Luiz Datena,
Sou telespectadora do seu programa, Brasil urgente, há 10 anos e sempre gostei das suas críticas sobre os acontecimentos que o senhor exibe na TV, mas no dia 27 de julho de 2010 foi ao ar um pedreiro que fuzilou um menino de 2 anos e depois foi dormir. Diante disso, o senhor fez algumas acusações contra a classe dos ateus. Segundo o senhor, “os ateus são pessoas sem limites, por isso matam”, “é só perguntar para esses bandidos que cometem barbaridades para ver que eles não acreditam em Deus”. Tais acusações precisam ser provadas.
Segundo uma reportagem da revista Superintessante, nos Estados Unidos foram registrados 4.392 casos de abuso sexual envolvendo padres nos últimos anos. Será que estes padres eram ateus, Datena? A justiça federal abriu ação penal para investigar Edir Macedo por lavagem de dinheiro, evasão de divisas e formação de quadrilha, ou seja, pessoas que acreditam ou dizem que acreditam em Deus também cometem crimes, uns mais graves que outros. Portanto, a prática de crimes não é uma prerrogativa dos ateus.
O Brasil é um país laico, ou seja, é um país que é oficialmente neutro em relação às questões religiosas, tratando todos os cidadãos igualmente independente de sua crença. Portanto, o senhor não tem o direito de criticar a escolha de religião de cada pessoa. O artigo 339 do código penal diz que para acusar alguém você tem que provar. Se for considerado calúnia, é crime. Então, o senhor tem que provar que todos os ateus são criminosos e que todos que acreditam em Deus não são. Todas as pessoas já pecaram alguma vez na vida, mas cabe a Deus julgar o tamanho do pecado.
É hora de parar de criticar o próximo e pensar na nossa própria vida. Deus olha o coração da pessoa, segundo a Bíblia.
De uma telespectadora católica
Amanda de Almeida Lopes
Natal, 19 de outubro de 2011
Amanda de Almeida
EM BUSCA DA PERFEIÇÃO
Considerado um drama, o filme “Cisne Negro” ocorre em torno de uma jovem bailarina chamada Nina (Natalie Portman), que deseja participar do grande espetáculo “O Lago dos Cisnes”, mas para isso precisa superar seus próprios limites para conseguir o papel do cisne negro. O desejo se torna obsessão, e Nina acaba entrando em um mundo, criado por ela mesma, de loucura, chegando até a um estado de total descontrole, fazendo até o impossível para atingir a perfeição.
A narrativa foi lançada no ano de 2011, levando muitas pessoas a salas de cinemas do mundo todo. Um drama caracterizado por fantasias e mistérios dá o ar de suspense à obra, convidando o publico a entrar em um mundo paranormal. O diretor Darren Aronofsky fez realmente um espetáculo, conseguindo juntar os passos delicados do balé, com intrigas, competição e drama psicológico, conduzindo o público a pensar como a bailarina e tentar entender a sua ideia fixa por aquele papel. Uma verdadeira fuga da realidade.
Além de produzir cenas sensuais, marcantes e intrigantes, o autor ainda consegue ir mais longe, na produção de um excelente figurino, belíssima maquiagem, impecável trilha sonora e montagens impressionantes. Essas e outras qualidades levaram o filme ao Oscar de 2011, conseguindo quatro taças: melhor filme, melhor diretor, melhor atriz e melhor fotografia.
Realmente o “Cisne Negro” encantou a todos que o assistiram, porque havia o diferencial em relação a outros clássicos desse gênero. Mostrou até aonde vai a obsessão das pessoas quando almejam algo, mesmo que isto custe a loucura, ou até mesmo a própria vida.
Elaine Waleska
(CALL 1º e 2º anos, terça-feira, sala 7)
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
DE BAIXO D'ÁGUA
A capital potiguar tem sido mais uma vítima das fortes e contínuas chuvas que vem ocorrendo. O comércio, as repartições públicas, hospitais, colégios e casas populares são apenas alguns dos inúmeros afetados. Poderíamos dizer que a natureza não está agindo a favor de Natal e que a culpa é totalmente dela. Mas, seria em parte uma grande ironia. Convenhamos, a cidade é completamente despreparada para arcar com essa ampla demanda de água.
Não precisa ser nenhum especialista no assunto para perceber que Natal carece de saneamento básico e de sistemas de escoamento, é “enfeitada” com vários buracos, e possui um crescimento desordenado no plano da urbanização, sem a mínima preocupação com a idéia do desenvolvimento sustentável, por exemplo.
Junto a isso, temos que ainda aceitar a lamentável realidade que grande parte da população é mal-educada e despreocupada com o meio ambiente. Basta ver a quantidade de lixo depositado nas ruas.
Certamente, os bueiros iriam entupir, carros iriam ficar submersos, tetos desabariam e atividades econômicas iriam ser interrompidas. Além disso, diante desses vários entraves que já foram citados, teríamos que enfrentar, muito provavelmente, pane no sistema elétrico, trânsito caótico, famílias desabrigadas, fora outras conseqüências que chuvas de grande intensidade provocam. Dificuldades indesejáveis, e ao mesmo tempo previsíveis
Entretanto, esse tipo de espetáculo poderia ser minimizado com uma boa conscientização dos cidadãos e um melhor investimento público. Temos que fazer por onde nossas ações não causem tantos impactos. E principalmente, o poder municipal precisa gerir e organizar sua atuação, focalizando objetivos concretos que diminuam o problema, estabelecendo regras e fazendo mudanças nas estruturas precárias da grande Natal. Antes que, literalmente, eles mesmos se afundem.
Marjorie Saunders
(CALL, 1º e 2º anos, terça-feira, sala 7)
O Brasil possui uma língua oficial, o Português, que conseguiu se ramificar de tal forma a originar muitas variantes. A língua muda de face a partir da mudança do contexto histórico e principalmente devido à diferença entre classes sociais e regiões geográficas. A norma culta é, no entanto, a forma padrão da língua e a variante que deve ser usada e apresentada nas escolas aos jovens estudantes.
É fato que a norma culta da língua é a variante mais valorizada socialmente. É ela a exigida em concursos públicos, vestibulares, entrevistas de emprego, palestras sociais, julgamentos em tribunais, entre outros exemplos. Nestas situações, é muitas vezes inaceitável o uso da língua coloquial ou falada. Portanto, se a escola é responsável por formar cidadãos conscientes e competentes, preparando-os para o vestibular e para a vida, de uma maneira geral, é necessária a divulgação e apresentação da língua culta aos alunos. Caso contrário, o estudante provavelmente não saberia usar a linguagem correta e exigida em seu vestibular ou concurso, acabando por destruir o próprio futuro e a oportunidade de ir para a faculdade. Além disso, possivelmente o jovem sofreria preconceito por parte da sociedade, já que esta valoriza a língua culta.
Mesmo que apresente a língua culta aos alunos, preparando-os para o próprio futuro, a instituição escolar não deve, no decorrer do processo, ridicularizar ou desvalorizar a linguagem coloquial. É ela que usamos comumente em situações do dia-a-dia, tornando muito mais fácil e prática a comunicação entre as pessoas. Seu uso deve, no entanto, se restringir a tais situações e os educadores que compõem a escola devem ter isso em mente, sem, entretanto, cometerem o risco de passar aos alunos a ideia equivocada de que a norma culta é a única variante que deve ser usada socialmente.
O Brasil é uma nação bastante heterogênea. Possui descendentes indígenas, africanos, portugueses, além de muitos italianos, espanhóis e latinos. E isso, somado às grandes disparidades econômicas que apresenta, garantiu uma diversidade muito grande de variantes linguísticas, que são constantemente oprimidas pela língua culta. A instituição escolar deve ter uma importante função neste contexto, apresentando a norma culta aos alunos, mas não humilhando as outras variantes linguísticas. Dessa maneira, a escola serve como uma espécie de “meio termo” e ligação entre as ramificações do Português brasileiro, para que se mantenham unidas através do padrão da norma culta.
Joyce Dantas
(CALL, 1º e 2º anos, terça-feira, sala 7)
domingo, 2 de outubro de 2011
HOMOFOBIA OU HIPOCRISIA
Imagine a situação: dois homossexuais saem de casa para visitar um lugar público onde em tese qualquer indivíduo tem o direito de freqüentar, e chegando lá são agredidos em um ato de homofobia. Essa cena tem se repetido corriqueiramente nos dias atuais sendo retratada até mesmo em novelas televisivas. O fato é que esse tipo de comportamento arrogante tem passado dos limites, e diante disso foi criado um projeto de lei com o objetivo de tornar crime a intolerância contra a orientação sexual de cada cidadão.
É comum indivíduos recorrerem à justiça quando se sentem ameaçados e desrespeitados. Ainda assim, vemos posições preconceituosas e que atingem a moral de outros cidadãos. Isso porque ainda não entendemos a relação crucial que existe entre direitos e deveres: é necessário cumprir estes para exigir aqueles. Atentar contra o direito do outro e, ao mesmo tempo, exigir respeito aos seus é hipocrisia.
Muitos homofóbicos afirmam que essa lei infringe a liberdade de expressão de quem não concorda com essa opção. No entanto, sabemos que esta não consiste no direito de ofender qualquer outro indivíduo que não concorde com essa escolha afetiva. Qualquer cidadão tem o direito de exprimir conclusões sobre qualquer assunto, desde que respeite as escolhas dos outros. A lei não será aprovada para criminalizar toda posição contrária à homoafetividade, e sim para garantir aos homossexuais o devido respeito ao qual todo cidadão tem direito.
ESCOLAS: OFICINAS DA HUMANIDADE
Obter conhecimentos técnicos e científicos sobre vários assuntos têm se tornado cada vez mais necessário para se conquistar uma vaga no concorrido mercado de trabalho. Para isso, freqüentamos escolas, onde adquirimos informações necessárias para tornarmo-nos bons profissionais. Porém, seria esse o único papel das escolas?
É certo que as instituições educacionais também são responsáveis pela formação de cidadãos. Já que é onde aprendemos sobre a sociedade, seu processo histórico, e nosso papel dentro dela. É onde conseguimos, por exemplo, certa noção dos nossos direitos, como o voto, e deveres, como respeitar as leis. E, a partir desse conhecimento, passamos a exigi-los e exercê-los.
Além disso, a escola também influencia na vida social dos alunos. Tento em vista que é um ambiente onde passamos a aprender regras básicas de convivência com outros indivíduos. Não só durante o ensino básico, mas durante todo o período estudantil, as discussões e interações promovidas entre turmas forçam a partilha de informações e opiniões.
É preciso ressaltar que a escola não tem apenas uma, mas várias missões na formação do indivíduo. Além disso, tudo gira em torno da educação: a economia, política e até o meio ambiente. Só pessoas estudadas têm uma maior capacidade de fornecer meios para desenvolver esses setores. Por isso, é necessário investimentos maiores nessa área para que uma nação evolua. Afinal, não foi sem razão que Comenius opinou sobre as escolas: “São sem dúvida as oficinas da humanidade”
Lara Louise
(CALL 1º e 2º anos, quinta-feira, sala 8)
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
ÁLCOOL, SÓ ACOMPANHADO DE RESPONSABILIDADE
Posso afirmar com veemência que há 15 anos o número de adolescentes entre 13 e 18 anos que ingeriam bebida alcoólica é consideravelmente menor que o número atual. Sair para beber com os amigos virou um programa normal para os adolescentes dessa faixa etária. Os pais veem isso com normalidade, quando na verdade é reflexo da imaturidade e tentativa de afirmação desses jovens.
O jovem é inserido nessa cultura do consumo de bebidas alcoólicas, muitas vezes quando nem sabe o que é isso. Seja influenciado pelo pai ou por qualquer outro familiar, aprende desde cedo que, de certa forma, beber lhe atribui status. Essa imagem errônea e "ilusória" que o jovem tem da bebida impede que ele veja que o consumo dela tem que vir acompanhado de maturidade e responsabilidade.
Todos aqueles que têm aceso ao álcool, independente da idade, sabe que o seu consumo imprudente pode desencadear uma série de consequências negativas; são milhares o número de acidentes automobilísticos envolvendo jovens (e vítimas inocentes, possivelmente), são inúmeros os casos de jovens alcoólatras, além daqueles que vão parar no hospital com quadros clínicos instáveis... Tudo isso ocasionado por o que inicialmente era considerado fonte de diversão. Além de tudo isso, o álcool pode ser o passaporte para um mundo "corrompido" que leva a pessoa para um "mundo" de outras substâncias e hábitos.
ORGULHO HÉTERO: VERGONHA NACIONAL
A Câmara Municipal de São Paulo aprova lei que cria Dia do Orgulho Hétero, de autoria do vereador Carlos Apolinário. É descabida a aprovação de um movimento heterossexual, uma vez que ninguém que se atrai pelo sexo oposto sofre opressão. É mesmo necessário uma manifestação que lute por todos os direitos e privilégios de um grupo se estes já são garantidos?
Movimentos contra a homofobia, preconceito e racismo são, de fato, manifestações que defendem direitos iguais e atendem à minoria da sociedade. Por esta razão, isso seria mais um motivo contra o dia do Orgulho Hétero, uma vez que os heterossexuais constituem a maior parte da população. A lei criadora desse movimento foi aprovada pressupondo que o heterossexual fosse discriminado; acredito que ninguém tenha visto um hétero sofrer bullying ou ser morto pelo simples fato de ser hétero.
É indubitável que essa manifestação está ocorrendo não só por reivindicações de direitos. Nota-se, - até pelo nome Dia do Orgulho Hétero-, que quem tem orgulho de ser hétero tem orgulho de não ser homossexual. O intuito do movimento pode até não ter sido homofóbico, mas, em fotos divulgadas na internet, havia pessoas nas ruas com cartazes que vetavam a homossexualidade. Com isso, conclui-se que o Dia do Orgulho Hétero luta bravamente pelos direitos e privilégios da maioria da população e, de quebra, com uma ideologia homofóbica. O mais assustador é que há milhares de participantes e que o projeto foi aprovado.
domingo, 25 de setembro de 2011
SER A FAVOR DO ABORTO É SER CONTRA A VIDA
Muito se discute atualmente se o aborto deve ou não ser legalizado no Brasil. Em um mundo moderno e globalizado, a existência dessa prática reflete a falta de informação e a inconsequência que age sobre alguns. Antes de argumentarmos sobre a falta de condições de uma mãe criar o bebê ou quanto aos motivos que a fizeram "matar" aquela criança, devemos pensar no bebê, que não merece pagar pelo erro de seus progenitores.
Ser a favor do aborto é ser contra a vida, pois biologicamente, o feto é um ser vivo e humano e possui, ao menos no Brasil, direito à vida. Mãe e pai não são proprietários e estar grávida sem desejar a criança em um mundo globalizado e com tantos métodos de prevenção é uma irresponsabilidade desmedida, certamente provoca transtornos na vida da mulher. Os métodos abortivos são extremamente agressivos, mas além das marcas físicas, o aborto marca seu psicológico para sempre. A mãe tem livre arbítrio sobre seu corpo, mas não de seu filho, logo não pode abortá-lo, cometer um assassinato, para resolver seus problemas.
A legalização do aborto ocasionaria uma situação descontrolada, não solucionaria os aparentes problemas dessas famílias, pois as mães, as mulheres que abortam podem ter sequelas para o resto da sua vida, sendo um exemplo dessas a infertilidade. A situação descontrolada já citada seria resultado da maior frequência do sexo sem camisinha,m aumentando o indice de pessoas afetadas por doenças sexualmente transmissíveis. Não proponho apenas que o aborto deva ser legalizado, mas defendo também que se devam tomar medidas realmente eficientes para que clinicas clandestinas e modos inseguros de aborto sejam extintos, como campanhas de conscientização e fiscalizações bem planejadas.
domingo, 18 de setembro de 2011
PROPOSTAS DE REDAÇÃO
REDAÇÃO DESTAQUE DO 2º PRÉ-SIMULADO 2011
Natal, 23 de agosto de 2011.
Prezada secretária da Mobilidade Urbana de Natal, Sra. Ana Elisabeth,
Faço parte de um grupo de assistentes sociais da cidade de Natal. Apesar de auto-denominados “assistentes sociais”, porque discutimos soluções para o bem geral da sociedade, nós, que compomos o grupo, somos economistas, investidores, profissionais da área biomédica e moradores de todas as grandes sub-regiões da cidade. Nas últimas semanas, temos dedicado nossas reuniões a discussões sobre possíveis conseqüências decorrentes do excesso de veículos e péssima acessibilidade na capital. Venho, então, a partir deste documento, representar os cidadãos natalenses e reivindicar ações concretas quanto à melhoria do transito na cidade de Natal.
Ao voltar do trabalho para casa, mais especificamente do bairro de Tirol para a zona sul da cidade,
Outro ponto importante a ser lembrado é o grande evento de
Certamente, seria prudente que a senhora, juntamente com os seus colaboradores, discutisse um novo planejamento, a fim de prevenir perda de investidores e, até mesmo, o processo inverso à urbanização. A melhoria da qualidade do transporte público – para a diminuição do fluxo de veículos nas ruas -, o reparo das principais rodovias e avenidas, a melhoria na condição das passarelas e faixas de travessias de pedestres e, principalmente, um replanejamento da acessibilidade nas vias internas de Natal devem ser realizados para que haja um bem-estar social e uma maior comodidade para os habitantes da capital norte-riograndense. Conto com a sua colaboração para a solução do problema.
Grato,
Cidadão Natalense.
Amanda Morais
(CALL, 1º e 2º anos, terça-feira, sala 7)
BOA ALIMENTAÇÃO: COSTUME QUE VEM DO BERÇO
Há algum tempo, tem-se falado a respeito da influência das propagandas na alimentação das crianças. Os pais culpam a publicidade pelos maus hábitos alimentares dos seus filhos. Entretanto, esse é um tema que merece ser revisto e analisado de forma minuciosa, tendo em vista que as propagandas publicitárias têm a função de atrair o consumidor e não de obrigá-lo a comprar.
Apesar de a pesquisa realizada pela Datafolha levantar que “quase 80% dos pais acreditam que a publicidade de fast food e outros alimentos não saudáveis prejudicam os hábitos alimentares dos seus filhos”, é importante ressaltar o fato de o comportamento alimentar de uma criança, saudável ou não, depender, essencialmente, do esforço familiar, ou seja, da educação dada pelos pais. Isso quer dizer que o empenho da maioria dos meios midiáticos é secundário, quando comparado à presença da família. Além de que os infantes só consumem algo com o consentimento dos pais, isto é, o fato de ver a publicidade de um alimento pouco saudável não significa, obrigatoriamente, consumi-lo.
Dessa forma, vale salientar, ainda, que a imposição feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que determinava que propagandas de alimentos não saudáveis fossem acompanhadas de alertas para possíveis riscos à saúde, no caso de consumo excessivo, foi realmente desnecessária. Até porque não surtiria o efeito esperado (evitar o consumo exagerado), visto que o público-alvo desses produtos, como “fast food”, já possui um prévio conhecimento das consequências acarretadas pelo seu consumo.
Portanto, não se deve culpar a publicidade pelos maus hábitos alimentares da sociedade. As propagandas têm o principal objetivo de conquistar o consumidor e não de instruí-lo a como se alimentar, já que essa é a função dos pais. Cabe somente a eles formar consumidores regrados e conscientes.
Marjorie Saunders
(CALL, 1º e 2º anos, terça-feira, sala 7)
COPA DE 2014 EM NATAL: MAIS UMA DOR DE CABEÇA
Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Natal. Essas são as doze capitais escolhidas para sediar a copa do mundo de 2014 no Brasil. Embora já faça dois anos, desde que o Brasil foi eleito país-sede para a competição, algumas cidades ainda não entraram no clima. Natal, por exemplo, agora que assinou o contrato para a construção do Estádio Arena das Dunas.
É certo que a localização geográfica é bastante favorável, já que Natal é a cidade-sede mais próxima da Europa, e a experiência de ser um grande pólo turístico ajuda para uma melhor avaliação no âmbito nacional. No entanto, ser de um destaque no setor do turismo não significa dizer que ela vai estar pronta para a copa 2014. Será necessário ir mais além, já que para ser uma cidade-sede precisa, também, de uma melhor infra-estrutura. O aeroporto da cidade, o Augusto Severo, até recebe vôos internacionais, porém o seu problema é que sua capacidade é incompatível com a demanda que está por vir.
Há quem acredite que a vinda da copa do Mundo para Natal impulsionará a melhoria tanto no sistema hospitalar, com a criação de novos hospitais, quanto na segurança da região metropolitana. Seguindo esse raciocínio, podemos afirmar que é necessário um evento de grande porte, como a copa do Mundo, para que os direitos, previstos na constituição brasileira, sejam postos em prática. Embora a copa de 2014 possa trazer benefícios, é dever do Estado garantir e promover os direitos dos cidadãos sempre, e não apenas quando lhe é conveniente.
Diante do que já foi exposto, constatamos que, para Natal, os benefícios que possam surgir não superam os malefícios. Isso porque os pontos positivos trazidos pelo investimento já deveriam ter sido feitos, como a melhoria no setor da saúde, da segurança e do transporte. Portanto, não devemos nos iludir com o que estão planejando fazer. Em vez disso, devemos observar e fiscalizar como o governo está de fato fazendo esse projeto.
Karinne Lucena de Sena
(CALL, 1º e 2º anos, terça-feira, sala 8)
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Mudar o Brasil: comece por você
Acelerar para assustar pedestres, fechar o outro veículo. Jogar lixo nas praias, dar festanças ignorando a lei do silêncio. Esses são alguns exemplos que traduzem a agressividade no trânsito e a falta de educação da elite brasileira. Sabemos que tais imprudentes ações estão sim presentes no comportamento de várias pessoas. Por isso, a palavra chave é: mudança.
É certo que a “ira de trânsito” é comum. Geralmente explicada pela pressa e pelo estresse que a vida moderna acarreta. As pessoas acabam descontando o nervosismo e os seus problemas nos outros. Xingam os motoristas, entram na vaga alheia e bloqueiam cruzamentos, por exemplo. Devemos, pois, pôr em prática valores como educação, respeito e tolerância. É muito importante saber manter a emoção sob controle, não mostrar descontentamento com os outros motoristas e ter, principalmente, muito equilíbrio e paciência ao dirigir um veículo. Autocontrole, civilidade e consciência são atos cada vez mais necessários à sobrevivência de condutores e pedestres no trânsito.
Além deste problema, existe a contínua ignorância proveniente da elite brasileira. Por crença na impunidade ou por indisciplina, ela simplesmente existe. Violam a legislação ambiental, inferiorizam os que não possuem o mesmo “poder”, como carros importados ou casas de luxo, e chegam até a agredir, seja verbal ou fisicamente, por acreditarem que dinheiro lhes dá o direito. Esses precisam, além de reeducação para respeitar o próximo, o ambiente e a vida, de punições. Elas já são previstas nas leis e é necessário que funcionem de fato, enquanto o diálogo e uma melhor convivência social e familiar não forem suficientes.