terça-feira, 9 de agosto de 2011

AGRESSÃO NAS ESCOLAS: ONDE ESTÃO OS EDUCADORES?

Tem sido cada vez mais frequente ouvirmos falar sobre casos de agressão física e moral a jovens e crianças portadores de algum tipo de deficiência ou possuidores de qualquer outra característica que possa despertar a provocação dos agressores. O maior número de casos ocorre normalmente nas escolas, e isso é, de fato, preocupante. Onde estariam os educadores e responsáveis pelos alunos diante disso? Poucos parecem se manifestar. Por vezes, demonstram preferência por ficar isentos de qualquer responsabilidade pelo ocorrido. E será que esse é o papel da escola? Apenas ensinar o português e a matemática?

Na verdade, a função da escola vai bem além disso: Prepara os alunos para a vida, cabendo-lhes, inclusive, a correção moral para comportamentos como esse; considerando, principalmente, que a violência ocorre dentro do ambiente escolar, tornando-a de responsabilidade dos educadores.

Os jovens estão cada vez mais agressivos, intolerantes; não respeitam as diferenças do próximo e, muitas vezes, o consideram inferior devido a isso. Daí surgem as agressões, praticadas até como absurdo modo de diversão. As vítimas se tornam “brinquedos” nas mãos dos agressores, satisfazendo a cruel ânsia pela prática dos maus-tratos.

É algo que vem se tornando comum a ponto de praticamente fazer parte do nosso meio, e pouco se tem feito para que seja evitado.

Em geral, a educação é fundamental para isso. Pais e professores devem caminhar lado a lado, instruindo os jovens a serem solidários e exercerem a compaixão para com o próximo. Os professores e os demais educadores, em especial, devem estar mais presentes, dando a punição necessária ao executor de tal violência. Além disso, a melhoria da infra-estrutura das escolas seria outra forma de solucionar o problema, uma vez que as tornaria aptas a receberem alunos portadores de deficiência, fato que proporcionaria a inclusão de “especiais” em meio social.

Enfim, diferenças existem e devemos aprender a lidar com elas, respeitando o próximo tal qual ele é.

Amanda Michelly

(CALL, 1º e 2º anos, terça-feira, sala 7)

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