domingo, 1 de agosto de 2010

JUNTO COM O PODER VEM A RESPONSABILIDADE

Desde a pré-história até os dias atuais, muitas foram as modificações sofridas no estilo de vida da população. Algumas foram decorrentes da ambição do homem em sempre querer ultrapassar a fronteira do que se considera impossível. É devido a essa determinação que nós, hoje, podemos usufruir de todos os aparatos tecnológicos que, de certa forma, tornaram-se “essenciais” às nossas vidas.

Televisão, internet e revistas, frutos da engenhosidade humana, são exemplos de meios de comunicação que a cada dia estão mais presentes na vida de quase toda população. Podemos comprovar isso ao analisarmos pesquisas que indicam que há casas sem água potável, porém com aparelho de televisão. Tamanho é o poder desses instrumentos na formação da ideologia da sociedade, que se espera que haja responsabilidade ao “manipulá-los”. Contudo não é isso que observamos, na maioria dos casos.

O século XXI é um período caracterizado, em sua grande parte, pelo compartilhamento de informações. Nesse contexto, a imprensa deveria entrar como a mediadora dessas ligações sem deixar transparecer nenhum ponto de vista a respeito de um assunto. Só assim os receptores das mensagens seriam capazes de formular suas próprias ideologias e com isso os meios de comunicação estariam exercendo seus papéis perante os cidadãos. Porém em uma sociedade democrática como a nossa, na qual as leis garantem a livre expressão da mídia, as grandes empresas se vinculam à imprensa para por meio dela transmitir o seu parecer em relação a um tema, para que com isso os seus interesses, sejam eles econômicos, políticos ou sociais, possam ser alcançados. Pode-se destacar como exemplo dessa parcialidade a revista Veja, que, na maioria das vezes, assume uma posição de direita, moldando os fatos de acordo com essa perspectiva.

A cada momento deste final de milênio, estamos sendo bombardeados por uma série de informações jornalísticas que nos levam a repensar qual seria, de fato, o papel da imprensa moderna e, até que ponto, ela conserva seu princípio ético. Para avaliarmos a sua real função diante da sociedade, é necessário que haja a formação de uma opinião crítica sobre isso. Só assim poderemos formar um país mais consciente.

Ingrid Medeiros de Figueiredo

(CALL, 1º e 2º anos, quinta-feira, sala 9)

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