segunda-feira, 31 de maio de 2010

O MUNDO COM SEDE

Por mais sérios que sejam as crises financeiras, de alimentos ou de energia, nenhuma é tão ameaçadora em relação ao futuro da humanidade quanto à perspectativa de escassez de água. Não dá para incentivar a "fabricação" de água por meio de pacotes econômicos e com ajustes nas taxas de juro. Tampouco é possível substituir a água por uma substância alternativa, como se faz com o petróleo, que pode ser trocado por outras fontes de energia. Não existe nenhuma "bioágua".

Quanto mais rica é uma nação, maior o consumo de água por habitante. Os países que não detêm fontes suficientes para a agricultura, importam água virtual (contida na produção de alimentos) de outras nações.

A água é um direito humano, e todos devem ter acesso a ela em quantidade suficiente para garantir a saúde, o desenvolvimento econômico e o bem-estar social. Mas, diante da escassez, a água cresce de valor econômico. E a oferta desse recurso natural - renovável, porém não inesgotável - corre risco de entrar numa crise profunda, pressionada cada vez mais pelo crescimento demográfico, pelas mudanças climáticas, pela contaminação das fontes e pelo desperdício.

Temos que nos conscientizar e não utilizar a água de uma forma exagerada, senão um dia não vamos mais tê-la. Se começarmos a racionalizar agora, não chegará o dia em que o homem terá que beber suas próprias lágrimas para saciar sua sede.

Renata Karen G. da Fonsêca

(CALL 1º e 2º anos, terça-feira, sala 9)

2 comentários:

Unknown disse...

Muito bom a seu texto Renata

DIALOGRAMATICAL disse...

PARABÉNS, Renata!!!
Vi poucos textos na vida com UM TÍTULO TÃO CRIATIVO!!!
Continue escrevendo assim, pois O MUNDO PRECISA DE GENTE COM CRIATIVIDADE E DISPOSIÇÃO PARA REDIGIR!!!!
Prof. Sílvio Augusto.