segunda-feira, 23 de maio de 2011

Voluntário: atendente da necessidade

A realidade é triste, mas não pode ser negada: a imagem do “ser voluntário” está cada vez mais apagada em nossa mente. Quando não completamente esquecida. Às vezes em que temos lampejos desse valor essencial a nossa sociedade, acabamos nos equivocando quanto ao seu verdadeiro significado.

Ser voluntário não se limita apenas a contribuir com doações materiais, sejam elas roupas, alimentos ou dinheiro, em campanhas a favor dos mais necessitados. Se fosse esse o caso, o governo do ex-Presidente Lula poderia até ser considerado como o mais voluntário da história do Brasil devido a sua política assistencialista. Porém, essa é apenas uma pequena parte, não menos importante, claro, das várias atitudes dos voluntários.

Essa nobre qualidade, por assim dizer, é atribuída também àqueles que estão dispostos simplesmente a agir. Apesar da correria do dia-a-dia, tais pessoas conseguem perceber o que por muitos, tantas vezes, passa despercebido. Os verdadeiros voluntários são aqueles que se disponibilizam espontaneamente a sair da sua zona de conforto para atender a necessidade do próximo, principalmente de desconhecidos. E o mais importante de tudo: sem esperar nada em troca.

Para essas pessoas, ceder o seu assento no ônibus a um idoso e ouvir dele um simples “obrigado”, falar uma palavra confortante a um desamparado ou simplesmente ouvir o desabafo ou as experiências de vida de idosos abandonados em asilos são as melhores gratificações que elas podem receber.

Tomarmos atitudes de voluntários nem sempre é fácil, isso é verdade. Mas se agirmos, sempre que possível, de uma forma mais atenciosa com o próximo, tomarmos atitudes de verdadeiros voluntários, descobriremos o quão importante é o papel dessa figura para a sociedade e conheceremos uma das melhores sensações existente: saber que você proporcionou algo bom a alguém.

Luiz Augusto
(CALL, 1º e 2º anos, terça-feira, sala 9)

Nenhum comentário: