O tempo presente é marcado pelo individualismo. Predomina no mundo todo, pessoas sem tempo e vontade de olhar, ou mesmo ajudar, o outro. É muito raro encontrarmos alguém, como no exemplo da parábola do “Bom Samaritano”, que se volte com amor, dedicação e afeto para socorrer quem precise de um mínimo de solidariedade. Essas pessoas raras são os multiplicadores do amor: os voluntários.
Apesar da luta de cada um por melhores condições de vida, da má remuneração diante dos subempregos, do desafio diário e da corrida contra o relógio, ainda existem pessoas que renunciam seus compromissos, tarefas e relacionamentos familiares para se doarem a outros que, na maioria das vezes, passam ou passaram por dificuldades na vida, que lhes fazem se sentir tristes e necessitadas de um ombro amigo. Elas almejam um abraço, um sorriso, uma palavra compreensiva, um simples gesto de carinho e conforto, atitudes estas que elas não vivenciam continuamente.
Para os “multiplicadores do amor”, não é necessário remuneração financeira. Eles desejam um sorriso sincero, que é estampado no rosto dessas pessoas “carentes”, demonstrando facilmente a alegria de saber que, apesar do egoísmo predominante, existem seres humanos que se preocupam com os outros e não apenas consigo mesmos. Para os voluntários, ouvir um “obrigado” já é tudo que eles precisam para serem cidadãos melhores e conscientes do que,apesar dos problemas que enfrentam,essas pessoas passam por dificuldades ainda maiores.
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