Vivemos em um mundo com imensas disparidades. Há quem viva com mais de 100 mil reais por dia, mas principalmente há quem viva, ou melhor, sobreviva com menos de 200 reais por mês. O voluntariado é uma forma de diminuirmos o profundo abismo da exclusão social.
Ajudar a quem precisa é fazer um pouco de justiça, mas um pouco que faz grande diferença. Quando brincamos com uma criança hospitalizada, fazendo-a rir, estamos tirando a sua mente, mesmo que por poucos minutos, do ambiente pesado de agulhas, medicamentos e dor.
Não é certo julgar antes de conhecer. Muitas vezes o indivíduo está em condição precária, não por opção de escolha, mas por hereditariedade. Já nasceu em meio à pobreza e nunca recebeu uma oportunidade de sair desse meio. Nem mesmo uma educação digna de um ser humano.
“É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã [...]”. Esse trecho da música Pais e Filhos da Legião Urbana diz tudo. Amar, mais do que tudo, é agir. Não adianta culpar os governantes pela miséria que assola o mundo, se a culpa é principalmente da sociedade capitalista, que é excludente e elitista.
É dever do povo ajudar, dar oportunidades, parar de não fazer nada e agir com ações humanitárias. Aquele menino de rua, a quem é recusada uma oportunidade de estudo, poderia ser um cientista que descobriria a cura para AIDS. Ser voluntário, ajudar sem querer algo em troca é, antes de tudo, abençoar, com a bênção da oportunidade.
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