domingo, 19 de junho de 2011

A PALMADA EXORTA


A palmada corretiva está ameaçada. No Brasil há um projeto de lei que proíbe todo tipo de castigo físico à criança e ao adolescente. A palmada é usada como uma forma de correção e, ao contrário do espancamento, não é crime. Creio que não é dever do Estado interferir na educação do lar, isso é dever dos pais. A tapinha dói, sim, mas às vezes faz-se necessário doer.

Já dizia o rei Salomão no livro de Provérbios: "Não deixe de corrigir a criança. Umas palmadas não a matarão. Para dizer a verdade, poderão livrá-la da morte". Quando antecedidas por advertências, a palmada exorta. Quando o motivo do castigo é desconhecido, ele é tido como injusto pela criança. Mas, quando o seu motivo é explicado, a palmada é a solução para os pais que já advertiram e não foram obedecidos. Ora, se a conversação não está funcionando, é necessário outro meio de disciplina.

Não são necessários trabalhos e pesquisas para percebermos que as gerações criadas sem o "método da palmada" são mais desobedientes e rebeldes que as gerações anteriores. Vemos seus maus comportamentos nas escolas, supermercados, shoppings. Xingando e respondendo a mãe em uma loja, por exemplo.

Se o projeto da "lei anti-palmada" visa acabar com os maus tratos a crianças e adolescentes, acredito que ela seja desnecessária. Já existem leis que proíbem o espancamento, o abuso físico e moral de todo e qualquer ser humano. Tornar ilegal um método disciplinar, que tem se mostrado eficaz, é tirar a liberdade dos pais de educar seus filhos.

Thaíse Pessôa

(CALL, 1º e 2º anos, terça-feira, sala 9)



domingo, 12 de junho de 2011

Educação a quatro rodas


Não há como ninguém negar suas imprudências no trânsito. Envolvimento em acidentes, excesso de velocidade, consumo de bebidas alcóolicas ao dirigir... As causas dos elevados índices negativos em relação ao trânsito são as mais diversas. Infelizmente, o que vale ressaltar é que quase nenhuma pessoa não se envolveu em acidentes desde o dia que tirou a habilitação.

Fatos são diferentes de suposições. Pesquisas baseadas em fatos do cotidiano, isto é, nos elevados números de acidentes que acontecem nas rodovias do país, demonstram que cada vez mais o índice está subindo. Uma das causas é a alta velocidade. Algumas pessoas perderam o senso de diferir necessidade de velocidade, usando seus carros de maneira incorreta.

Uma lei surgida há alguns anos, a “Lei Seca”, tem como objetivo inibir os motoristas que bebem quando estão dirigindo. Embora não caiba apenas aos órgãos públicos conscientizar as pessoas, a lei foi colocada em prática, porém, sem sucesso. Como os motoristas não temem à lei, e além dela não funcionar (bafômetros em desuso, falta de blitz nas estradas), muitos são os casos de tragédias causadas pelo consumo de álcool.

Para reduzir os números de acidentes nas rodovias, as pessoas necessitam ter consciência e saber que além de envolver suas próprias vidas, estão colocando em risco a vida do demais. Dirigir exige muito mais do que ter dinheiro e comprar um carro, é preciso também saber o real significado da invenção dessa palavra: estar no controle da situação. No caso, é seguir a sinalização, respeitar os limites de velocidade e conduzir o veículo de maneira defensiva. Isso é o básico e, no trânsito, fazer o básico é fazer o essencial.

Diego Leonardo
(CALL, 1º e 2º anos, terça-feira, sala 8)

EAD - Um novo método de ensino

Falta de tempo, de dinheiro e de horários compatíveis com o trabalho, a família e os estudos. São esses os motivos que levam várias pessoas a fazerem um curso de nível superior à distância. Pode ser este o meio de formação superior o passaporte para a realização profissional do indivíduo, consequentemente, a oportunidade de inserir-se no mercado de trabalho. Por isso esse método é tão procurado e, sem dúvidas, deve ser considerado como algo favorável.

É certo que na atualidade o “velho” ensino presencial está sendo cada vez mais substituído pelo ensino à distância, que vem inovando, agradando e conquistando mais e mais pessoas. Mas o que seria educação à distancia? EAD é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, em que professores e alunos estão separados espacial e temporalmente. Mas podem estar conectados, por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes. Por sua versatilidade, os alunos assistem às aulas onde, quando puderem e quando quiserem.

O fato é que essa modalidade de ensino faz com que o aluno seja sujeito de sua formação (construção do conhecimento), faz com que o processo de aprendizagem se desenvolva no mesmo ambiente em que se trabalha e vive alcançando assim uma formação entre a teoria e a prática ligada à experiência e em contato direto com a atividade que se deseja aperfeiçoar. Permite ao aluno uma eficaz combinação entre estudo e família, além do fator custo-benefício já que a educação a distância proporciona uma maior economia do que um curso presencial com um “bônus” que é o material didático, muitas vezes, gratuito.

O EAD tem mostrado eficiência e eficácia, pois cada vez mais o mercado de trabalho vem sendo dominado por pessoas competentes e sábias no assunto de sua graduação oriundas de escolas à distância. Não há coisa nesse mundo que impeça uma pessoa de aprender e de ser alguém na vida.

Taíla Maciel de Alencar Fialho
(CALL, 1º e 2º anos, terça-feira, sala 9)

CELULAR E SALA DE AULA NÃO COMBINAM!

Jogos, câmera fotográfica, MP3 player. São muitas as funções dos celulares da atualidade e elas vão muito além de apenas a realização de ligações telefônicas. Cada vez mais atualizados e entretidos, são, com certeza, um dos objetos preferidos de muitas crianças e adolescentes. No entanto, seu uso em sala de aula, bastante frequente entre os jovens de hoje, pode acarretar alguns problemas, como por exemplo, a desconcentração dos alunos e do professor.

De fato, o uso de celulares durante as aulas tem mostrando-se como algo perigoso. Ao utilizá-lo, mesmo que apenas para ver as horas, quanto mais para jogar ou ouvir música, o aluno perde o foco da matéria que é dada, desviando-se do curso de explicação do professor, o que, consequentemente, dificulta seu aprendizado, de uma maneira geral.

Além disso, quando o uso desse aparelho é detectado pelo professor, este, muitas vezes, tem que chamar a atenção dos alunos ou até confiscar-lhe o objeto. Isso acaba por interromper sua linha de pensamento e distanciá-lo de sua explicação. Essa situação é bastante prejudicial não somente ao professor, como também aos alunos, pois estes terão sua aula retardada ou interrompida.

O aparelho celular é extremamente útil em nosso dia-a-dia, mas não em sala de aula. Seu uso neste local é indevido e prejudicial ao aprendizado. Em consequência disso, deve ser evitado veemente. Afinal, atrapalhar a hora da aula é atrapalhar a hora da educação.

Joyce Dantas
(CALL, 1º e 2º anos, terça-feira, sala 7)

SOMOS ABENÇOADOS PARA ABENÇOAR


Vivemos em um mundo com imensas disparidades. Há quem viva com mais de 100 mil reais por dia, mas principalmente há quem viva, ou melhor, sobreviva com menos de 200 reais por mês. O voluntariado é uma forma de diminuirmos o profundo abismo da exclusão social.

Ajudar a quem precisa é fazer um pouco de justiça, mas um pouco que faz grande diferença. Quando brincamos com uma criança hospitalizada, fazendo-a rir, estamos tirando a sua mente, mesmo que por poucos minutos, do ambiente pesado de agulhas, medicamentos e dor.

Não é certo julgar antes de conhecer. Muitas vezes o indivíduo está em condição precária, não por opção de escolha, mas por hereditariedade. Já nasceu em meio à pobreza e nunca recebeu uma oportunidade de sair desse meio. Nem mesmo uma educação digna de um ser humano.

“É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã [...]”. Esse trecho da música Pais e Filhos da Legião Urbana diz tudo. Amar, mais do que tudo, é agir. Não adianta culpar os governantes pela miséria que assola o mundo, se a culpa é principalmente da sociedade capitalista, que é excludente e elitista.

É dever do povo ajudar, dar oportunidades, parar de não fazer nada e agir com ações humanitárias. Aquele menino de rua, a quem é recusada uma oportunidade de estudo, poderia ser um cientista que descobriria a cura para AIDS. Ser voluntário, ajudar sem querer algo em troca é, antes de tudo, abençoar, com a bênção da oportunidade.


Thaíse Pessôa
(CALL, 1º e 2º anos, terça-feira, sala 9)