A palmada corretiva está ameaçada. No Brasil há um projeto de lei que proíbe todo tipo de castigo físico à criança e ao adolescente. A palmada é usada como uma forma de correção e, ao contrário do espancamento, não é crime. Creio que não é dever do Estado interferir na educação do lar, isso é dever dos pais. A tapinha dói, sim, mas às vezes faz-se necessário doer.
Já dizia o rei Salomão no livro de Provérbios: "Não deixe de corrigir a criança. Umas palmadas não a matarão. Para dizer a verdade, poderão livrá-la da morte". Quando antecedidas por advertências, a palmada exorta. Quando o motivo do castigo é desconhecido, ele é tido como injusto pela criança. Mas, quando o seu motivo é explicado, a palmada é a solução para os pais que já advertiram e não foram obedecidos. Ora, se a conversação não está funcionando, é necessário outro meio de disciplina.
Não são necessários trabalhos e pesquisas para percebermos que as gerações criadas sem o "método da palmada" são mais desobedientes e rebeldes que as gerações anteriores. Vemos seus maus comportamentos nas escolas, supermercados, shoppings. Xingando e respondendo a mãe em uma loja, por exemplo.
Se o projeto da "lei anti-palmada" visa acabar com os maus tratos a crianças e adolescentes, acredito que ela seja desnecessária. Já existem leis que proíbem o espancamento, o abuso físico e moral de todo e qualquer ser humano. Tornar ilegal um método disciplinar, que tem se mostrado eficaz, é tirar a liberdade dos pais de educar seus filhos.
Thaíse Pessôa
(CALL, 1º e 2º anos, terça-feira, sala 9)