No mundo no qual vivemos, movido pelos ideais capitalistas, existe muita desigualdade social. Na lógica do capitalismo, o lucro de um é obtido em cima da exploração do outro. Enquanto uns morrem de fome, outros se deliciam em grandes banquetes. Não é raro encontrar pessoas que moram nas ruas, que não têm o que vestir ou o que comer.
O Brasil não é um país pobre, no entanto é um país desigual. Segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), são 56, 9 milhões de pobres no Brasil, sendo 24, 7 milhões na extrema pobreza. A pobreza existe quando uma parcela da população não consegue gerar renda suficiente para ter acesso aos recursos básicos, tais como água, saúde, educação, moradia, renda e cidadania. Além da má distribuição de renda, outro fator de desigualdade é a educação (uma vez que sem ela os indivíduos ficam vulneráveis no mercado de trabalho, que necessita de profissionais cada vez mais qualificados). A desigualdade agravada pelo frágil sistema educacional é ampliada pelo mercado de trabalho altamente tecnológico.
Acabar com a pobreza em um país "rico" com grande número de pobres requer poucos recursos. Baseando-se nas informações do IPEA, para erradicar a pobreza seriam necessários 5% da renda do país redistribuídos à população carente. Já para erradicar a extrema pobreza brasileira é preciso redistribuir pouco menos de 1% da renda do Brasil. Investir na educação básica é um outro passo a ser dado na tentativa de acabar com a pobreza, tornando os indivíduos aptos a competir no mercado de trabalho.
Milena Ferreira
(CALL 1º e 2º anos, terça-feira, sala 9)
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