quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Texto dissertativo ou artigo de opinião

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CARTA ABERTA AO SENHOR JOSÉ LUIZ DATENA


Senhor José Luiz Datena,

Sou telespectadora do seu programa, Brasil urgente, há 10 anos e sempre gostei das suas críticas sobre os acontecimentos que o senhor exibe na TV, mas no dia 27 de julho de 2010 foi ao ar um pedreiro que fuzilou um menino de 2 anos e depois foi dormir. Diante disso, o senhor fez algumas acusações contra a classe dos ateus. Segundo o senhor, “os ateus são pessoas sem limites, por isso matam”, “é só perguntar para esses bandidos que cometem barbaridades para ver que eles não acreditam em Deus”. Tais acusações precisam ser provadas.

Segundo uma reportagem da revista Superintessante, nos Estados Unidos foram registrados 4.392 casos de abuso sexual envolvendo padres nos últimos anos. Será que estes padres eram ateus, Datena? A justiça federal abriu ação penal para investigar Edir Macedo por lavagem de dinheiro, evasão de divisas e formação de quadrilha, ou seja, pessoas que acreditam ou dizem que acreditam em Deus também cometem crimes, uns mais graves que outros. Portanto, a prática de crimes não é uma prerrogativa dos ateus.

O Brasil é um país laico, ou seja, é um país que é oficialmente neutro em relação às questões religiosas, tratando todos os cidadãos igualmente independente de sua crença. Portanto, o senhor não tem o direito de criticar a escolha de religião de cada pessoa. O artigo 339 do código penal diz que para acusar alguém você tem que provar. Se for considerado calúnia, é crime. Então, o senhor tem que provar que todos os ateus são criminosos e que todos que acreditam em Deus não são. Todas as pessoas já pecaram alguma vez na vida, mas cabe a Deus julgar o tamanho do pecado.

É hora de parar de criticar o próximo e pensar na nossa própria vida. Deus olha o coração da pessoa, segundo a Bíblia.


De uma telespectadora católica

Amanda de Almeida Lopes


Natal, 19 de outubro de 2011

Amanda de Almeida

(aula particular - a aluna estuda no Overdose)

EM BUSCA DA PERFEIÇÃO

Considerado um drama, o filme “Cisne Negro” ocorre em torno de uma jovem bailarina chamada Nina (Natalie Portman), que deseja participar do grande espetáculo “O Lago dos Cisnes”, mas para isso precisa superar seus próprios limites para conseguir o papel do cisne negro. O desejo se torna obsessão, e Nina acaba entrando em um mundo, criado por ela mesma, de loucura, chegando até a um estado de total descontrole, fazendo até o impossível para atingir a perfeição.

A narrativa foi lançada no ano de 2011, levando muitas pessoas a salas de cinemas do mundo todo. Um drama caracterizado por fantasias e mistérios dá o ar de suspense à obra, convidando o publico a entrar em um mundo paranormal. O diretor Darren Aronofsky fez realmente um espetáculo, conseguindo juntar os passos delicados do balé, com intrigas, competição e drama psicológico, conduzindo o público a pensar como a bailarina e tentar entender a sua ideia fixa por aquele papel. Uma verdadeira fuga da realidade.

Além de produzir cenas sensuais, marcantes e intrigantes, o autor ainda consegue ir mais longe, na produção de um excelente figurino, belíssima maquiagem, impecável trilha sonora e montagens impressionantes. Essas e outras qualidades levaram o filme ao Oscar de 2011, conseguindo quatro taças: melhor filme, melhor diretor, melhor atriz e melhor fotografia.

Realmente o “Cisne Negro” encantou a todos que o assistiram, porque havia o diferencial em relação a outros clássicos desse gênero. Mostrou até aonde vai a obsessão das pessoas quando almejam algo, mesmo que isto custe a loucura, ou até mesmo a própria vida.

Elaine Waleska

(CALL 1º e 2º anos, terça-feira, sala 7)