domingo, 29 de agosto de 2010

ESSÊNCIA DE UMA DEMOCRACIA




A obrigatoriedade do voto é uma medida justa e necessária nos dias atuais. Não só porque é essencial para se constituir uma democracia, mas também porque é a partir dela que todos os brasileiros têm igual representação no governo. Além de haver alternativas para quem não deseja votar em candidato algum.

A palavra “democracia” vem de demos (povo) e kratos (governo). É aquela em que as decisões são tomadas pelo povo, pela maioria. O voto obrigatório é um dos fatores essenciais para que haja uma verdadeira democracia. Ele permite que toda a população, independentemente de sexo, etnia, classe social e outros, tenha sua participação no governo.

Sem o voto obrigatório, apenas parte da população elegeria seus representantes, sendo essa uma ação injusta. As demais parcelas da população ficariam sem representação, excluídas do governo. Aconteceria aqui algo semelhante ao que ocorre nos Estados Unidos da América, onde o voto é facultativo: eleitores de baixa escolaridade, por exemplo, sentir-se-iam marginalizados e sem força para eleger um representante.

Ninguém é obrigado a votar no candidato “X” ou “Y”, mas apenas a comparecer no dia das eleições. O eleitor pode votar em um candidato ou não, votar em branco ou anular o voto. Mas ele deve inserir-se, responsavelmente, no sentido mais genuíno da democracia, que é o da participação de todos os cidadãos.

O voto é o melhor instrumento de mudança social que um país livre e democrático pode possuir. É uma conquista da sociedade como um todo. Votar é a maior arma que temos, capaz de mudar um país, como o nosso Brasil.

Matheus Castro
(CALL, 1º e 2º anos, terça-feira, sala 9)

domingo, 22 de agosto de 2010

AMOR À PÁTRIA

Corrupção, roubo, desigualdade social e preconceito. Estes são apenas alguns dos problemas sociais que os brasileiros enfrentam. Diante de tudo isso, podemos culpá-los por nem sempre demonstrarem amor à pátria?

Somos brasileiros e temos orgulho disso. Mas nem sempre demonstramos devido às situações vergonhosas pelas quais passamos. Constantemente nos deparamos com manchetes estampadas em jornais e revistas, que trazem um novo sistema de corrupção descoberto, assaltos e assassinatos. O próprio Brasil, devido a esses problemas, não nos permite sermos patriotas.

Por outro lado, não olhamos apenas para a parte ruim do Brasil. Nosso país tem muitas riquezas naturais, o melhor futebol do mundo e um carnaval mundialmente famoso. São em situações como estas que enchemos o peito e dizemos: “Eu sou brasileiro!”

Ser brasileiro não significa fechar os olhos para os problemas do país e fingir que ele é perfeito. Pelo contrário, temos que denunciar os problemas, ter voz para poder mudar nossa situação e melhorar nossa qualidade de vida. Precisamos ter do que nos orgulhar.

Diante de tudo o que foi apresentado, fica fácil o entendimento de que o brasileiro se orgulha de seu país sim, mas só quando há motivo. Para que amemos o Brasil o tempo inteiro precisamos mudar nossa situação. Diminuir as desigualdades sociais e implementar uma punição mais rígida para corrupção e outros crimes, ou seja, precisamos fazer o Brasil progredir.

Ana Cecília Almeida Maciel

(CALL 1º e 2º anos, quinta-feira, sala 9)

domingo, 15 de agosto de 2010

TECNOVÍRUS


Um dos maiores males de nossa época é a incomunicabilidade das pessoas. Já foi o tempo em que, mesmo nas grandes cidades, nos bairros residenciais, ao cair da tarde era costume os vizinhos se darem boa noite, levarem as cadeiras para as calçadas e ficarem falando da vida… dos outros.

A densidade demográfica, os apartamentos, a violência urbana, o rádio, tv e incontáveis tecnologias, ilharam cada indivíduo no “casulo” doméstico. Um exemplo claro dessa afirmação são os condôminos, tirante os raros e inevitáveis cumprimentos de praxe no elevador ou na garagem, praticamente nem se conhecem. E não são exceção. Neste caso, constituem a regra.

Daí que não entendo a pressão que volta e meia me fazem para navegar na internet. Um dos argumentos que me dão é que posso interagir com pessoas de outros lugares do mundo, entender suas culturas. Para mim, estão todos infectados com esse tal de tecnovírus, pois passam horas na frente dos computadores e deixam de lado o contato pessoal com os seres humanos.

Para vencer a incomunicabilidade, acredito que o internauta deva primeiro aprender a se comunicar com o vizinho de porta, de prédio, de rua. Passamos uns pelos outros com o desdém de nosso silêncio, de nossa cara amarrada. Os suicídios ocorrem porque, na hora do desespero, falta aquele vizinho que lhe deseje sinceramente uma boa noite.

Renata Karen

(CALL, terça-feira, sala 9)

O VALOR DA EXPERIÊNCIA


É inaceitável que hoje existam tantos casos de maus-tratos a idosos. Afinal, as pessoas da terceira idade merecem respeito, acima de tudo por serem cidadãos. Além disso, a sabedoria que essas pessoas podem nos transmitir através de ensinamentos é enorme.

No que diz respeito à cidadania, os idosos são como nós. E não é uma doença proveniente da idade mais avançada ou qualquer impossibilidade física que tira deles todos os seus direitos. Direitos como o de integridade física, que é muitas vezes desrespeitado, como em vários casos mostrados em telejornais, em que enfermeiros ou mesmo familiares batem e maltratam pessoas de idade, já que esses não conseguem mais se defender. Isso é um absurdo.

Essa desvalorização dos idosos às vezes por parte dos próprios filhos se torna ainda mais inadmissível quando paramos e pensamos no quanto essas pessoas podem nos ensinar. Conhecimentos adquiridos durante toda uma vida, e que na forma de histórias, conselhos e de muitas outras formas, podem acrescentar muito em nossa vida.

Além disso, em muitos programas de promoção da saúde e de conscientização, vemos diversos casos de pessoas que mesmo com o avanço da idade, trabalham e em alguns casos até praticam esportes radicais, provas de que velhice não é sinônimo de invalidez.

Em resumo, com tudo que foi aqui apresentado, é cada vez mais revoltante saber que muitos idosos ainda são maltratados. Se todas as pessoas, principalmente os filhos que praticam atos de tanta maldade com os pais, já idosos, decidissem ao menos retribuir o que essas pessoas já fizeram por elas, com certeza os idosos teriam uma melhor qualidade de vida. Qualidade que eles merecem.

Rodrigo Molina

(CALL, terça-feira, sala 9)

domingo, 1 de agosto de 2010

JUNTO COM O PODER VEM A RESPONSABILIDADE

Desde a pré-história até os dias atuais, muitas foram as modificações sofridas no estilo de vida da população. Algumas foram decorrentes da ambição do homem em sempre querer ultrapassar a fronteira do que se considera impossível. É devido a essa determinação que nós, hoje, podemos usufruir de todos os aparatos tecnológicos que, de certa forma, tornaram-se “essenciais” às nossas vidas.

Televisão, internet e revistas, frutos da engenhosidade humana, são exemplos de meios de comunicação que a cada dia estão mais presentes na vida de quase toda população. Podemos comprovar isso ao analisarmos pesquisas que indicam que há casas sem água potável, porém com aparelho de televisão. Tamanho é o poder desses instrumentos na formação da ideologia da sociedade, que se espera que haja responsabilidade ao “manipulá-los”. Contudo não é isso que observamos, na maioria dos casos.

O século XXI é um período caracterizado, em sua grande parte, pelo compartilhamento de informações. Nesse contexto, a imprensa deveria entrar como a mediadora dessas ligações sem deixar transparecer nenhum ponto de vista a respeito de um assunto. Só assim os receptores das mensagens seriam capazes de formular suas próprias ideologias e com isso os meios de comunicação estariam exercendo seus papéis perante os cidadãos. Porém em uma sociedade democrática como a nossa, na qual as leis garantem a livre expressão da mídia, as grandes empresas se vinculam à imprensa para por meio dela transmitir o seu parecer em relação a um tema, para que com isso os seus interesses, sejam eles econômicos, políticos ou sociais, possam ser alcançados. Pode-se destacar como exemplo dessa parcialidade a revista Veja, que, na maioria das vezes, assume uma posição de direita, moldando os fatos de acordo com essa perspectiva.

A cada momento deste final de milênio, estamos sendo bombardeados por uma série de informações jornalísticas que nos levam a repensar qual seria, de fato, o papel da imprensa moderna e, até que ponto, ela conserva seu princípio ético. Para avaliarmos a sua real função diante da sociedade, é necessário que haja a formação de uma opinião crítica sobre isso. Só assim poderemos formar um país mais consciente.

Ingrid Medeiros de Figueiredo

(CALL, 1º e 2º anos, quinta-feira, sala 9)