segunda-feira, 26 de julho de 2010

A MORTE DE UM INOCENTE NÃO É A MELHOR SOLUÇÃO


Aborto ou interrupção da gravidez é a expulsão prematura de um embrião do útero, resultando na sua morte ou sendo por esta causada. Isso pode ocorrer de forma espontânea ou artificial. A última ocorre pela ingestão de remédios ou por métodos mecânicos que podem acarretar, em grande parte dos casos, sérios problemas à mãe do feto. Se o aborto causa tantos problemas à vida humana, por que é tão grande o número de mulheres que abortam no mundo?

Numa época em que a televisão e as informações estão ao alcance de todos, mesmo nos lugares mais periféricos, não é de se admitir que não conheçam meios eficazes de evitar uma gravidez indesejada. A maioria das pessoas, tanto mulheres (geralmente muito jovens), como homens, deixam as coisas acontecerem por pura acomodação. Nossa constituição garante o direito à vida e aborto, no caso, seria inconstitucional.

A expulsão do feto pode ocasionar sérios problemas como: infecção e obstrução das trompas, provocando esterilidade (improdutividade de filhos); perigo de lesão no intestino ou na bexiga; interrupção para estancar a hemorragia, etc.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o campeão mundial de abortos clandestinos, pois são contabilizados cerca de 1,4 milhões por ano, mais do que todos os outros países da América do Sul reunidos. Dados do Fundo das Nações Unidas para a População (FUNNUP) mostram que em virtude de complicações desses abortos morrem por ano nos países da América Latina (inclusive no Brasil) seis mil mulheres, consistindo na terceira causa de morte materna, depois das hemorragias e da hipertensão.

Diante do exposto, percebemos que o aborto é um ato imprudente das mulheres, que não pode ser legalizado pela Constituição Brasileira. O governo deveria, por outro lado, investir mais em campanhas sobre a prevenção da gravidez e distribuir gratuitamente à população os métodos preventivos como a camisinha.

Luana

(CALL 1º e 2º anos, quinta-feira, sala 9)

VENCENDO O SEDENTARISMO


/////Atualmente, a prática de atividades físicas é essencial para se tornar, cada vez mais, uma pessoa saudável. Mas, mesmo assim, o percentual de sedentários aumenta a cada dia. Esse problema, que vem atingindo milhares de pessoas, precisa ser enfrentado.
/////Pessoas com poucas atividades físicas e que perdem poucas calorias durante a semana são considerados sedentárias. O sedentarismo é muitas vezes chamado de “doença do século” por causa dos vários malefícios que causa à saúde. Ele é um problema de saúde pública grave e o seu combate pode diminuir nacionalmente a incidência de doenças e mortes prematuras. É a principal causa do aumento da ocorrência de várias doenças, pois pode comprometer o funcionamento de vários órgãos, provocar um processo de regressão funcional, perda de flexibilidade articular. Por isso, deve ser combatido. Muitos sedentários, quando iniciam a prática de atividades, sentem dores, demoram a se adaptar. Isso gera a sua desistência nessa fase, pois eles passam o dobro de tempo que um inativo (que pratica algum esporte e está parado) nessa adaptação.
/////Para combater isso, é preciso encarar a prática habitual de exercícios como um objetivo a ser conquistado. É preciso haver determinação, ultrapassar os limites, além da conscientização de cada um da importância da prática de uma atividade física. O importante mesmo é praticar o exercício que seja interessante, agradável, mas que, ao mesmo tempo, seja saudável e motivador.

/////Mariane Oliveira
/////(CALL, 1º e 2º anos, sala 9)

terça-feira, 20 de julho de 2010

PATRIOTISMO DENTRO E FORA DE CAMPO


Estamos em época de Copa. Período em que todo o país une-se com um mesmo sentimento patriótico. A paixão brasileira pelo futebol e o favoritismo em campo despertam o orgulho de sermos brasileiros. Pena que nosso patriotismo seja momentâneo. Ao término da Copa, as bandeiras e camisas verde-e-amarelas serão guardadas e músicas como: “Eu sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor” serão esquecidas e relembradas somente daqui a quatro anos.

Enquanto aguardamos a chegada de outra Copa, somos bombardeados diariamente pela mídia, que nos mostra apenas os problemas e as deficiências do nosso país. A falta de educação e saúde públicas de qualidade são exemplos típicos das manchetes publicadas em todo o Brasil. Todas essas complicações minimizam gradativamente nosso “orgulho de sermos brasileiros”.

Deparamo-nos com todos esses problemas e quando recebemos uma boa notícia não colocamos uma camisa verde-e-amarela e comemoramos, e sim dizemos: “Pelo menos não está tão mal!” Por que não festejamos quando um hospital público recebe investimentos assim como fazemos com um gol durante a Copa?

“Somos, de fato, brasileiros ‘como muito orgulho, com muito amor’?” Sim, porém apenas durante uma Copa. Por mais que o nosso país tenha problemas, também possui qualidades, e muitas. Como brasileiros, devemos ter orgulho da nossa nação e torcermos não apenas pelo futebol, mas por tudo que temos, todos os dias. Devemos exercer nosso patriotismo dentro e fora de campo.

Raquel Cristina Farias de Medeiros
(CALL 1º e 2º anos, quinta-feira, sala 9)

quarta-feira, 14 de julho de 2010

VIOLÊNCIA EM NOME DA EDUCAÇÃO?


O aprendizado da moral se dá a partir de exemplos. Isso é um fato. E, com base nessa afirmação, devemos propor a seguinte questão: Crianças que recebem castigos físicos não estariam aprendendo a conseguir o que querem por meio da violência, ao invés de aprenderem a se comportar melhor? O castigo físico não deve ser apenas desestimulado, e sim proibido de uma vez por todas para que a dignidade e a saúde dos nossos jovens possam ser preservadas.

Os pais podem não perceber, mas aquela “palmadinha” tão comum na punição de mau comportamento pode trazer várias consequências para a criança, como traumas que ela leva para o resto da vida ou ainda uma noção errônea sobre as relações de poder entre as pessoas: Ela entende que o mais forte sempre vai ter poder sobre o mais fraco, e isso o leva a ser um adulto agressivo, que acha que a forma certa de se relacionar com as pessoas é fazendo-as temê-lo ao invés de amá-lo.

Mas o castigo físico não é apenas prejudicial nesse ponto. Ele também prejudica a relação entre pais e filhos, que passa a ser baseada no medo, e não no carinho de que as crianças tanto precisam. Isso resulta numa pouca afetividade da criança em relação ao ambiente familiar, fazendo-a evitá-lo a todo custo e preferir passar seu tempo longe dalí. Além de todas as consequências que a punição física traz para a criança e sua família, ainda existe o fato de que esse é um ato totalmente antiético. Se um adulto não pode bater em outro adulto, então por que haveria de poder bater em uma criança? As leis do nosso país garantem, na teoria, que o desenvolvimento dos nossos jovens se dê longe de qualquer tipo de violência. Está na hora de darmos ao estatuto da criança e do adolescente a sua devida importância.

Mas apenas proibir o castigo corporal não vai resolver o problema. É preciso dar aos pais uma reeducação para que seus filhos possam ser corretamente educados. Isso pode ser feito a partir de campanhas de grande escala, que utilizem a mídia para conscientizar a todos.

Crianças educadas na base da violência se tornam, inevitavelmente, adultos agressivos que aplicam em seus filhos toda a brutalidade que aprendem com os pais. Chegou a hora de colocar um basta nesse ciclo vicioso no qual nossas famílias se aprisionaram.

Alessandra Macêdo de Oliveira

(CALL 1º e 2º anos, terça-feira, sala 7)